É muito louco pensar nisso: há um ano, nascia meu filho. Que experiência maluca, minha gente! Que coisa mágica, misteriosa, intrincada, única, maravilhosa. Recomendo vivamente.

Cansa? Ah, têm horas que cansa. Dá trabalho? Umas crianças mais que outras, é verdade, mas, dá trabalho, sim. É caro? Pra caralho. Maaas… Puxa vida, como vale a pena cada pico de estresse, cada centavo gasto, cada noite mal dormida, cada concessão, cada momento de preocupação (e, bem sei, esses serão muitos e eternos!), cada acesso de choro (meu e não dele! –sim, me tornei um alguém que chora sem motivo aparente, tipo quando ele foi tirar o RG e eu vi o número do RG dele… pensei, puxa, meu filho é um cidadão! E chorei.).

Há um ano, o Duca nascia. Passou voando, assustadoramente rápido. E foi incrível. Curtimos, rimos muito, choramos, demos uma enlouquecida, aprendemos e, acima de tudo, amamos. Nossa, como amamos! Tentamos, Valley e eu, ensinar algumas coisas pra ele nesse período. Não sei se ele entendeu ou não, mas, de todo modo, o toque foi dado. Tentamos também demonstrar o mais fortemente possível o quanto ele é amado. Isso, acho que ele entendeu, tendo em vista a serenidade que exibe quando dorme ao nosso lado – e, sim, adoro quando ele dorme no berço, mas passei a amar quando ele dorme com a gente também. Tentamos fazer dessa experiência, que vai durar uma vida toda, um caminho razoavelmente tranquilo: nem sempre foi possível e nem sempre será, mas é importante ao menos tentar alcançar essa harmonia.

O lance é que, hoje, meu filho amado, meu Duca, faz um ano. E, por tudo isso, por cada batidinha do coração, por cada soluço, por cada centímetro que ele foi crescendo, por cada segundo que eu tive o privilégio de passar ao lado dele, eu sou o homem mais feliz do mundo. É difícil explicar o tamanho e a força disso tudo que a gente passa a carregar no peito depois que se torna pai, mas, resumidamente, é isso. Ou quase isso. 

Filhóco, a aventura tá só começando! Papai te ama muito. Feliz aniversário e muitos retornos à data!